Como evitar as dores durante a corrida

No texto anterior “Como a sustentação vertical pode gera dores em seu corpo” discutimos sobre o que é sustentação vertical, e hoje iremos falar como mantermos tal padrão dentro da corrida, que vai colaborar para uma corrida com maior eficiencia e previnir lesões recorrentes.

Vamos relembrar o exemplo que já relatei anteriormente sobre a queda do quadril ou mais conhecida como “rebolada”, onde encontramos frequentemente essa alteração na mecânica da corrida entre os esportistas; e por ser uma atividade cíclica (continua) que repete muito o mesmo padrão de movimento, com o decorrer do tempo provavelmente este corredor que apresenta essa alteração mecânica vai começar a sentir os sinais de desconforto ou até mesmo dor durante a corrida.

A queda na pelve nada mais é que uma oscilação no plano frontal (parte posterior e anterior do nosso corpo), onde provavelmente teremos distribuição de forças desiguais e perda de performance (gasto de energia desnecessária). Na corrida temos que ter o mínimo ou nada de oscilações nos planos e eixos corporais.

Pois o que esperamos da corrida ideal é uma propulsão a frente, com alternâncias de membros, guiado pelo pé que imediatamente empurra o chão para trás (atividade cíclica, sendo repetida inúmeras vezes). Mas como a corrida é uma atividade cíclica que repete o mesmo padrão por toda sua prática, nosso paciente provavelmente sentirá desconfortos ou até dores.

E afinal, como podemos evitar as dores durante a corrida?

Primeiramente eu recomendo esse corredor fazer uma análise do movimento esportivo, para que através de vídeos realizados durante a pratica esportiva o fisioterapeuta consiga avaliar os padrões de movimentos não esperados e correlacionar quais são as hipóteses das causas que justifica os sintomas apresentados durante a corrida.


As dores podem ser provocadas por diversas causas, e, portanto, se faz necessário uma análise individual de cada corridor, mas uma das formas que conseguimos evitar as dores e desconfortos durante a corrida, é melhorando a sustentação vertical, por exemplo:

Através do aumento da pressão intra-abdominal que poderia ser uma das causas; ou de um comando verbal para que o indivíduo “CRESÇA” com um alongamento axial (deixe nos comentários se devemos fazer um texto para elucidar melhor este termo), que poderia trazer um padrão postural mais adequado, e ele não estaria gastando energia desnecessária para executar um padrão que não esperamos na corrida ou até mesmo uma sobrecarga em um devido local.

Uma boa sustentação vertical é importante e deve ser um dos pontos chaves para a reabilitação funcional do movimento do nosso paciente.

Mais uma vez reforço que a avaliação funcional do movimento é de suma importância para podemos traçar as possíveis queixas e padrões advindos de nossas práticas diárias e esportivas.

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Dr. Neto Ribeiro – Crefito3\ 257794-F
Fisioterapeuta e instrutor de Pilates na WP Pilates & Fisioterapia

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