Quais são os benefícios da osteopatia?

Quais são os benefícios da osteopatia?

Muitas pessoas perguntam quais são os benefícios da Osteopatia para sua saúde e qualidade de vida, mas muitas vezes não entende o que é exatamente a Osteopatia. Sendo assim, começamos esse texto explicando que a osteopatia é um conjunto de terapias manuais que oferece múltiplos benefícios ao paciente. Ela é baseada na anatomia, fisiologia e biomecânica, com metodologia, diagnóstico e planejamento terapêutico próprio. O tratamento requer um exame aprofundado do paciente e um diagnóstico cuidadoso, que termina no ato terapêutico osteopático.

Criada pelo médico Andrew Taylor Still, em 1874, nos Estados Unidos, a osteopatia só ficou conhecida no Brasil nos anos 1980. Foi reconhecida pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito) e somente pode ser exercida por fisioterapeutas formados e com pós-graduação específica na área. 

Entre seus fundamentos, reconhece a capacidade que o corpo humano tem para se regenerar, com auxílio externo para muitas patologias (Lei da Auto Cura, determinada por Still, o pai da osteopatia, como citado acima).

Para que a técnica tenha resultados positivos, o osteopata utiliza as mãos como instrumento, por meio de procedimentos estruturais (visam o ajuste das articulações), musculares (tratamento de músculos e tendões), cranianos (partem do crânio para tratar todo o corpo), viscerais (tratam os órgãos e a relação entre eles) e fasciais (fáscia muscular).

Mas quais são os benefícios da osteopatia?

A osteopatia pode ser de fundamental importância no tratamento de dores ciáticas, lombalgias, dorsalgias, cervicalgias, hérnias discais, escolioses, torcicolos, entorses, epicondilites, tendinites, síndromes do túnel do carpo, dores nos ombros, contraturas musculares, tensões ou distúrbios da articulação temporo-mandibular (ATM), além de problemas decorrentes de acidentes, quedas, fraturas ou cirurgias.

A avaliação osteopática é talvez a fase mais importante do atendimento a um paciente com dor. É nessa fase que o fisioterapeuta osteopata faz uma análise clínica da pessoa, podendo verificar a causa da desordem, em vez da consequência. Em seguida, o especialista pode avaliar como a terapia manual pode atuar no sentido de restabelecer a qualidade de vida do paciente.

O osteopata tem a capacidade de realizar o exame palpatório visando interpretar as disfunções estruturais, viscerais e cranianas, e com isso, escolher a melhor técnica a ser utilizada para tratar cada paciente.

Essa linha de tratamento objetiva prioritariamente a restauração da mobilidade das diferentes estruturas do organismo, possibilitando uma integração harmoniosa entre todos os sistemas corporais, através de uma abordagem holística e individualizada.

As técnicas osteopáticas apresentam uma vasta área de atuação, podendo ser utilizadas em recém-nascidos, crianças, gestantes, adultos e até em idosos com as mais variadas condições de saúde.

A osteopatia pode ser subdividida em:

  • Estrutural: Essa subdivisão ocupa-se do aparelho músculo-esquelético e da postura, incidindo sobre todas as estruturas: osteotendineas, neurais, musculares e fasciais.
  • Visceral: Refere-se a um conjunto de técnicas manuais destinadas a diagnosticar e normalizar as disfunções mecânicas, vasculares e neurológicas das vísceras e órgãos.
  • Craniana: O Dr. William G. Sutherland, que foi aluno de A.T. Still, estudou a anatomia do crânio por mais de 30 anos, demonstrando que as suturas dos ossos do crânio podem realizar pequenos movimentos. Essa técnica se caracteriza por ser muito sutil, tendo como objetivo estabelecer a harmonia do sistema craniano, que por sua vez, mantém uma relação de continuidade com as meninges do sistema crânio-sacral.

Não existe uma osteopatia estrutural, craniana e visceral, mas sim, uma osteopatia global que recorre a todas estas diferentes técnicas.

Com a osteopatia tratamos inúmeras disfunções, tais como:

  • Dores na coluna
  • Hérnias de disco
  • Dor ciática
  • Cores de cabeça
  • Dores e tensões musculares
  • Problemas da articulação do ombro, cotovelo, punho, mão, quadril, joelho, tornozelo e pés
  • Restrições de movimento
  • Lesões de esforço repetitivo
  • Problemas viscerais como constipação, refluxo, gastrites entre outros.

    WP Pilates e Saúde

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