O skate é um esporte amplamente difundido no mundo nos dias de hoje, onde teve uma conquista enorme há 2 anos atrás por ter sido anunciado como uma das novas modalidades olímpica, para as olimpíadas de 2020 em Tóquio no Japão.
As raízes do skate vêm do início da década de 60 em Los Angeles, na Califórnia, e de lá pra cá a modalidade teve um crescimento exponencial de praticantes.
O que queremos falaram aqui hoje é sobre as lesões e traumas que o skate trás para seu praticante e o que nós, como fisioterapeutas, podemos fazer dentro dessa modalidade totalmente underground e com uma cultura bem distinta das outras práticas esportivas.
Andar em uma superfície instável e que ao mesmo tempo se move sobre 4 rodinhas, lhe uma dinâmica bem complexa, onde precisará ter além de uma consciência corporal adequada diversos ajustes compensatórios e antecipatórios, para que possa se manter em cima do skate.
O Street Skate (modalidade das ruas) é mais popular e mais praticado, os atletas pulam escadas, descem deslizando em corrimãos e deslizam em bordas e afins.
Os exercícios de saltos (pliometria), estão o tempo sendo executado nesta modalidade, mas será que nosso atleta faz de uma forma correta? E a sua dissipação de energia como está sendo executada?
É bem comum relatos de “quando eu aterrisso no shape em cima do skate sinto dor no tornozelo”, provavelmente neste caso a função “mola” do tornozelo não está sendo executada para a diminuição da energia gerada do salto.
Nesta situação devemos nos atentar em relação a ADM (Amplitude de Movimento) de tornozelo e qual estratégia ele usa para diminuir esta energia.
Pois pouca ADM em complexo articular de tornozelo, traz a função mola comprometida, logo essa carga axial advinda da pressão da gravidade mais a aceleração do movimento executada, sendo repetida várias vezes acarretará em queixas recorrentes do atleta.
Uma boa maneira de minimizar estes traumas, é executar um trabalho de controle motor adequada em relação a estratégia que o indivíduo utiliza para receber essa carga axial e que essa energia seja dissipada por todo segmento dos membros inferiores.
Mobilizações de tornozelo, liberação miofascial da fascia plantar e treinos pliométricos complementariam a ideia da melhora da mecânica, condição muscular e também da condição tecidual das regiões citadas (tendões, capsula articular e ligamentos).
Dr. Neto Ribeiro – Crefito3\ 257794-F
Fisioterapeuta e instrutor de Pilates na WP Pilates & Fisioterapia
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