A enxaqueca, também conhecida como migrânea, é uma doença neurológica genética e crônica, sendo a terceira doença mais comum no mundo e extremamente incapacitante, afetando tanto a vida profissional como pessoal.
Ela provoca vários sintomas como dor de cabeça intensa e pulsante, náuseas e vômitos, além de tonturas e sensibilidade à luz.
Esses sintomas surgem na forma de crises e cada crise pode durar entre 4 horas e 3 dias. A dor de cabeça costuma ser o sintoma mais dramático, porém outros sintomas também podem incomodar tanto ou mais que a dor.
O diagnóstico pode ser feito pelo médico clínico geral ou neurologista, que irá avaliar os sintomas e se necessário, solicitar a realização de alguns exames para confirmar a enxaqueca.
Todos os exames, inclusive de sangue, tomografia computadorizada, ressonância magnética, líquor, etc, são normais em quem sofre de enxaqueca. Ou quando não são normais, a anormalidade encontrada nos exames não tem nada a ver com a causa da enxaqueca.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, enxaqueca não vem do fígado. É comum que quem tem enxaqueca passe mal, com náuseas e vômitos depois de comer certos alimentos. Mas isso não quer dizer que o fígado esteja causando a enxaqueca.
Uma crise de enxaqueca pode ser desencadeada por vários fatores do dia a dia, que variam de pessoa para pessoa. Alguns deles são:
A enxaqueca é causada por um desequilíbrio químico no cérebro. Esse desequilíbrio envolve substâncias chamadas neurotransmissores. É decorrente do estilo de vida e hábitos do portador da doença. Ela se manifesta, ou não, conforme a predisposição genética de cada um. Existem fatores ambientais e genéticos que podem desencadear as crises.
O resultado é uma série de sintomas que podem ir muito além da dor de cabeça.
A dor de cabeça pode ser latejante (pulsátil). Algumas pessoas se referem ao latejamento como se fosse um coração batendo numa certa área da cabeça. Essa área de latejamento corresponde, geralmente, à região temporal. Ela também pode ser pesada, em “pressão para fora”, como se a cabeça fosse explodir; “para dentro”, como algo apertando ou até mesmo queimando.
A localização da dor pode variar de crise para crise; raramente dói sempre no mesmo lugar.
Algumas localizações possíveis incluem a região dos dentes, seios da face e nuca. Isso frequentemente dá origem a confusão com problemas dentários, de ATM, de sinusite e de coluna.
Tipicamente, de 4 horas a 3 dias, seguida de um período variável sem nenhuma dor de cabeça.
A crise pode ser precedida por alteração do humor (euforia em alguns casos, depressão e irritabilidade em outros). O apetite também pode se alterar várias horas ou 1 dia antes da crise. Vontade irresistível de comer doces, ou então perda do apetite, são exemplos dessas alterações.
A frequência é muito variável, podendo ocorrer desde uma única vez na vida, até todos os dias.
A maioria das pessoas que tem uma crise de enxaqueca se automedica com analgésicos ou outros medicamentos de venda livre e muitas vezes, só procuram um médico quando os sintomas se tornam mais graves e incapacitantes. Mesmo assim, estima-se que mais da metade das pessoas que sofrem de enxaqueca não são diagnosticadas.
O diagnóstico nem sempre é fácil, pois os sintomas podem sugerir muitas outras doenças. No entanto, é importante consultar um neurologista caso os sintomas prejudiquem seu dia-a-dia ou não desapareçam com o uso de remédios habituais para dor de cabeça.
Consultar um médico é essencial para que seu tratamento seja eficiente, uma vez que diferentes tipos de medicamentos podem ajudá-lo a lidar com enxaquecas e melhorar sua qualidade de vida.
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